domingo, 11 de setembro de 2016

Solaris



Solaris um filme de Andrei Tarkovsky

Um filme com imagens extremamente belas, de uma tranquilidade angustiante, que avança, num ritmo pausado pontuado por uma música sublime, abordando temas de grande profundidade sobre o conhecimento, a fronteira entre a realidade e a alucinação, entre o consciente e o inconsciente, a comunicação, a dor e o desespero, o sentimento de culpa, o luto inacabado e persistente, a tristeza, as memórias da nossa infância, o sentido da vida humana e da morte.

Um oceano vivo, inteligente e atuante, capaz de ler as memórias mais íntimas e dolorosas e de lhes insuflar, ainda que de forma parcial, incompleta e artificial, uma nova vida.

Uma frase a propósito de quem pensa muito no sentido da vida “E pensar nisso é como saber o dia da própria morte. Não saber qual é esse dia é o que nos torna imortais”.

De Solaris romance de ficção científica de Stanisław Lem dois outros filmes foram realizados, um em 1968 dirigido por Boris Nirenburg e o outro de 2002 com assinatura de Steven Soderbergh. Nenhum, porém, tem a força, a beleza e a profundidade de Solaris de Andrei Tarkovsky.

Ganhou o Grande Prémio do Festival de Cannes em 1972.

Uma obra-prima da cinematografia mundial.




Realização: Andrei Tarkovsky
Produção: Viacheslav Tarasov
Fotografia: Vadim Yusov
Argumento: Fridrikh Gorenshtein e Andrei Tarkovsky
Baseado: Solaris de Stanisław Lem
Atores: Natalya Bondarchuk, Donatas Banionis, Jüri Järvet, Vladislav Dvorzhetsky, Nikolai Grinko,    Anatoly Solonitsyn
Música: Eduard Artemyev
Ano: 1972
Língua: russo e alemão


Nenhum comentário:

Postar um comentário